Comunicação- Seminário PNEP/13-03-08

–“Inventar, dramatizar e pensar…”
Aprender a pensar, é um objectivo de todos nós.
"Aprender a ler” e “ler para aprender ", consiste na aquisição de meios para cada um se apropriar de um texto e tomar parte das apropriações dos outros. Neste campo ambíguo, entre a posse e o reconhecimento, entre a identidade imposta por outros e a identidade que o próprio descobre, encontra-se, segundo creio, o acto de ler.
Para que as crianças desenvolvam estas competências, é necessário criar nelas hábitos de leitura; criar estímulos, proporcionando as condições necessárias para que possam alcançar níveis de leitura em que se sintam plenamente aptas a lidar com a palavra escrita em todos os contextos da vida.
Foi nesta abordagem que consistiu a nossa comunicação: criar estímulos, inventar estratégias e, essencialmente, motivar os alunos para a leitura.
O escritor português José Saramago (2001), citado por Alexandre Parafita (2002) sintetiza poeticamente a relação da recepção da leitura:
“… Cada um inventa a sua, a que lhe for própria, há quem leve a vida inteira a ler sem nunca ter conseguido ir mais além da leitura, ficam pegados à página, não percebem que as palavras são apenas pedras postas a atravessar a corrente de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra margem, a outra margem é que importa. a não ser, quê, A não ser que esses tais rios não tenham duas margens, mas muitas, que cada pessoa que lê seja, ela, a sua própria margem, e que seja sua, e apenas sua, a margem que terá de chegar.”
Objectivos:

- Aprofundar o gosto pela leitura;
- Elevar os níveis de compreensão da leitura;
- Contribuir para o desenvolvimento do espírito crítico;
- Contribuir para o desenvolvimento criativo;
- Promover a transversalidade nas aprendizagens;
- Promover a transversalidade na interdisciplinaridade;
-Contactar com textos de géneros e temas variados, da literatura nacional.
-Contactar com textos de géneros e temas variados, da literatura internacional.

A abordagem da leitura da obra – “ A Fada Oriana", passou por diversas fases: fase de pré-leituras e de enquadramento global (aspecto exterior - capa, título, subtítulo, contracapa, inferências/hipóteses acerca do conteúdo). Fase de evocação de conhecimentos (informação do autor, género corrente em que a obra se insere….).Fase da leitura propriamente dita (objectivos e focalização da obra…). Fase final: visão global da obra (elaboração de sínteses e extracção de conclusões…).
Na fase final, os alunos identificaram-se com as personagens que dramatizaram na obra e escreveram uma poesia acerca delas.


A fada é o ponto do centro de sonhos.
A fada é uma personagem da imaginação.

A fada é como se fosse uma segunda mãe.
A fada é aquela em que a sua magia é eterna.
A fada é numa história ser má ou boa.
A fada é brilhante e cintilante como as estrelas do céu.
A fada é boa conselheira.
A fada é aquela que guarda bem os nossos segredos.
(Raquel)


“Decidi fazer sobre esta personagem, porque além de ser a minha preferida, é a que vou representar no teatro, da obra - “ A Fada Oriana ” de Sophia de Mello Breyner Andresen na festa de Natal. Esta foi uma das histórias que nos incentivaram a ler, integrada no Plano Nacional de Leitura. Eu gosto muito de peixes!...
Esta ideia que a prof.ª teve foi óptima!... Adorei!”
(Tiago)
Formanda: Natividade Maio
Turma Nº5
Professor titular de turma: Liberal

1 comentário:

Anónimo disse...

Olá. Gostei muito desta comunicação. Parabéns!